InformaçõesClassificação: +18
Géneros: Romance, Yaoi, Lemon
Avisos: Álcool, Homossexualidade, Línguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência
Bem, é a primeira vez que eu faço algo assim, com masoquismo e tal... por isso tá uma porcaria... mas espero que gostem ^^
____________# Ring Ring#O som do telefone a tocar acordou o moreno, que tinha caído no sono há pouco tempo. Amaldiçoou a pessoa que ousava ligar-lhe àquela hora.
Levantou um pouco a cabeça da almofada e estendeu o braço para alcançar o aparelho.
- Sim? – Disse, de modo duro e zangado.
- Aoi? – A voz do outro lado perguntou.
- Uruha? – Aoi reconheceu a voz do loiro.
- Passa-se alguma coisa? Está tudo bem? – Perguntou um pouco preocupado.
- Está tudo bem, mas eu queria que viesses aqui.
- Tudo bem Uru, eu passo aí de manhã.
- De manhã não Aoi. Agora.
- O quê? Uruha, sabes que horas são? É muito tarde! – O moreno reclamou – Eu passo aí de manhã.
- Agora Shiroyama! – A voz do loiro assumiu um tom grave.
Aoi receou um pouco ao ouvir Uruha chamá-lo pelo sobrenome. Isso não era bom sinal.
“Meu Deus, o que é que eu fiz agora?” – Perguntou-se.
- Uru…
- Agora! – O loiro quase gritou autoritário. E nem deu tempo de Aoi dizer alguma coisa, desligou rapidamente.
O moreno ficou um pouco atónito com aquilo tudo. O que seria que o outro queria?
Não tinha vontade nenhuma de sair da sua cama àquela hora da noite para ir até ao apartamento do mais novo, ceder a mais um dos seus caprichos. Mas também não tinha vontade nenhuma de ver um Uruha furioso.
Resignou-se, levantou-se, vestiu-se à pressa e saiu. Enquanto se dirigia à casa do loiro, foi pensando no que ele poderia querer à meia noite. Será que ele tinha feito alguma coisa que fora do desagrado de Uruha… ou ele queria apenas sexo ou… talvez quisesse terminar tudo.
Chegou ao apartamento totalmente angustiado e com receio das intenções de Uruha. Estacionou o carro em frente ao prédio e entrou. Subiu ao 4º andar e aproximou-se da porta de casa do mais novo. Respirou fundo e tocou à campainha.
Aguardou alguns segundos até ouvir alguns passos a correr em direcção à porta. Logo em seguida o corpo esbelto de Uruha aparecia por detrás da mesma.
- Aoi-kun! – Uruha lançou um sorriso ao moreno – Obrigado por teres vindo. Entra.
Aoi entrou lentamente e viu o loiro fechar a porta e trancá-la logo depois, guardando a chave no bolso. O moreno ficou desconfiado.
- Eu queria mostrar-te uma coisa. – Anunciou o dono da casa. – Anda. – Pegou na mão do guitarrista mais velho e levou-o até ao seu quarto.
Aoi já conhecia todos os cantos daquele local, pois ali passava muitas noites com Takashima.
Lá, Uruha gentilmente pediu para que o seu convidado se sentasse na cama. Ele assim o fez.
- Kou… está tudo bem? – Perguntou um pouco a medo.
- Está sim. – Aoi conseguiu ver um sorriso no seu rosto antes do loiro lhe virar as costas.
- Queres beber o quê?
- Não te incomodes, estou bem assim.
Uruha ignorou a sua resposta. – Pode ser whisky?
- P-pode.
- Óptimo.
Logo o loiro estendeu um copo com o líquido cor de mel dentro, acabado de preparar no mini-bar. Sim, Uruha tinha um mini-bar no seu quarto, para qualquer eventualidade. Ou por preguiça de andar sempre para cima e para baixo para pegar bebida.
Aoi pegou no copo e logo bebeu um gole.
- Porque é que me chamaste aqui?
- Já falamos sobre isso. Bebe o teu whisky.
Aoi estava cada vez mais confuso com a atitude do loiro, mas limitou-se a beber todo o líquido e ficar de boca calada. Todo aquele silêncio permitiu-lhe concentrar-se no paladar da bebida. Aquele whisky estava realmente bom e parecia ligeiramente mais adoçado do que o habitual.
“Adoçado?” Estranhou. “Paranóia” Resolveu não pensar mais. Aos poucos começou a sentir-se cada vez mais sonolento. Olhou discretamente para o relógio. Era quase 1:00 hora. Sentiu mais sono. E depois ainda mais sono. E mais. E não sentiu mais nada.
***
O moreno acordou um pouco atordoado ao sentir que alguém lhe massajava os pés. Abriu mais os olhos, olhando à volta. Reconheceu o local como sendo o quarto de Uruha.
Elevou um pouco o tronco e encarou o loiro à sua frente. Ele havia tirado as roupas com que estava vestido à pouco e estava agora de roupão. Sorria-lhe.
- Kou… o que aconteceu?
- Dormiste bem Yuu?
Aoi ficou confuso, não se lembrava de ter adormecido, apenas se lembrava de estar a beber qualquer coisa que Uruha lhe tinha oferecido.
O loiro riu da expressão do outro.
- Kou, o que é que se passa? Porque é que eu estou na tua cama… - olhou para baixo, constatando um outro pormenor que logo acrescentou – só de boxers?
- Ahh eu adoro ter-te na minha cama… nu, ainda melhor. – Respondeu, lançando-lhe um sorriso perverso, que fez Aoi sorrir de volta. – Mas vamos ao que interessa. Acho que já criei confusão a mais na cabecinha do meu Yuu-chan. Eu vou-te dizer porque te chamei aqui a esta hora.
- E porque foi? – Aoi perguntou curioso.
- Simples. Eu quero brincar contigo Yuu... – O loiro disse, provocante.
- Como?
- Mas não uma coisa convencional… eu fui comprar umas coisinhas para nós Aoi-chan.
- E que coisas são essas? – Ele perguntou, com um certo medo do que o outro poderia ter ido arranjar.
- Deita-te de barriga para baixo. – Pediu.
- O quê?
- Pára de me contestar, Aoi! Faz o que eu disse! Agora! – Já era a segunda vez naquela noite que Uruha usava aquele tom autoritário.
Apesar de não confiar a cem por cento nas ideias do loiro, Aoi até gostava que Uruha usasse aquele tom de voz consigo. Deitou-se como ele mandou.
Aguardou uns segundos até começar a sentir o mais novo subir por cima de si, pondo em contacto a sua pele e corpo do moreno. Uruha já não estava de roupão.
Algo gelado e metálico das mínimas roupas de Uruha ao tocaram na pele quente de Aoi fizeram-no arrepiar. Tentou voltar-se para ver o que era, mas o corpo do outro por cima do seu impediu-o de tal.
Uruha afastou o cabelo do pescoço do outro guitarrista e começou a beijá-lo , a dar leves mordidas e chupar a sua pele com força, deixando algumas marcas. Aoi ofegou.
- Yuu… - O loiro sussurrou com os lábios encostados ao ouvido do outro – O que achas de fazermos algo mais… marcante hoje?
- O que tu quiseres.
- Mesmo?
- H-hai.
Uruha afastou-se e saiu da cama. Aoi reprovou essa atitude e tentou ir atrás dele, mas o loiro ordenou-lhe novamente que ficasse quieto. Aoi bufou mas obedeceu.
O seu sangue gelou quando sentiu algo duro, frio e fino nas suas costas.
Uruha fez o objecto deslizar desde o ombro direito de Aoi até às suas nádegas.
- Yuu-chan… tens sido muito maroto e mal-comportado. E agora eu vou-te castigar! – A voz de Uruha saiu rouca e divertida.
Aoi engoliu em seco e logo um grito de dor deixou os seus lábios fartos e ecoou pelo quarto. Sentiu as costas dormentes.
- Uruha!
- Doeu Yuu? – Perguntou com uma voz de gozo.
- Achas que não? Fodasse!
- Não estragues o clima…
- Uru…ahhh! – Novamente o moreno foi vitima de uma chicotada. Desta vez nas nádegas. Por sorte ainda estava de boxers, por isso a dor não foi muito acentuada. Arfou e gemeu, deliciando o parceiro, que começou a bater mais naqueles glúteos rijos e perfeitos.
Aos poucos, Aoi já ia gostando mais daquilo, a dor transformava-se em prazer. Algo em seu baixo ventre, começava a despertar. Uruha estava já também ligeiramente excitado por ter o moreno à sua mercê.
Novamente o loiro engatinhou pelas pernas do outro e sentou-se sobre as suas nádegas. Inclinou-se para a frente e traçou, com a língua, um caminho pela marca da chicotada mais forte que tinha dado à pouco. A região que tinha sido atingida estava bastante vermelha.
- Hum… - O moreno gemeu do desconforto causado pela dor.
- Dói Yuu-chan? – Gozou, rindo com gosto.
- Vais pagá-las.. Uru-baby. – Aoi ripostou.
Uruha gargalhou. Pegou nas mãos do moreno, que estavam agarradas à almofada e levou-as às suas coxas, que logo Aoi fez questão de apertar. Aí Yuu conseguiu perceber que o metal que tinha sentido à pouco era das correntinhas de prata que adornavam os shorts do loiro.
Uruha começou a fazer um rebolado sobre as nádegas do outro. Aoi começou a sentir-se extremamente desconfortável pois o seu membro necessitava de espaço e o loiro não o permitia. Tentou sair daquela posição submissa mas mais uma vez o loiro não deixou.
- Nada disso! – O loiro voltou a dar-lhe uma chicotada.
- Ahn… Uruha!
- Isso… geme bonitinho Yuu, geme!
Mais uma chicotada e mais um gemido obsceno deixou os lábios do moreno.
A dor e Uruha a cavalgar estavam a deixar Aoi for de si. Num gesto rápido, que não deu tempo para o outro reagir, o mais velho impulsionou o corpo e saiu daquela posição, ficando agora ele por cima de Uruha, que tinha ficado deitado de costas no colchão. Como se não bastasse, ainda tomou o famoso objecto das mãos do loiro.
- E agora Uru-baby?
- Agora… estou fudido.
Aoi riu com gosto da resposta do outro. – Ainda não. Mas vais estar…
Dito isso levantou-se, ficando de joelhos apoiados na cama, um de cada lado do corpo de Takashima.
Uruha assustou-se quando viu o chicote bater com bastante força no colchão, a escassos centímetros de si. Olhou para o objecto que logo foi levado até ao peito do moreno.
- Kou… - Aoi chamou, lavando-o a olhar para si. – Tira! – Pediu, apontando para os seus boxers.
Uruha inclinou-se e abaixou os boxers de Aoi, conforme ele havia pedido. O membro do guitarrista mais velho ficou assim completamente exposto.
- Agora chupa!
Uruha sorriu malicioso e permaneceu imóvel.
- Precisas de um incentivo? – Yuu perguntou. Logo depois uma chicotada ardia na coxa esquerda de Takashima, fazendo-o gemer.
- Chupa!
Desta vez o loiro obedeceu. Aproximou a sua boca do membro de Aoi e abriu os lábios, permitindo assim abocanhar a glande. Chupou com gosto. Depois percorreu toda a extensão do pénis do moreno com a língua e voltou a abocanhá-lo. Aoi gemia e ofegava com cada toque. Agarrou os cabelos loiros e empurrou Uruha ainda mais contra si, ajudando-o a intensificar nos movimentos vaivém.
Uruha resolveu abrandar um pouco e Aoi, não gostando disso, deu mais uma vez uso ao chicote batendo, sem muita força , nas nádegas do loiro.
- Não pares!
- Eu.. eu também quero Aoi!
Continua...
E então... alguém gostou? Ficou uma porcaria, né?
Obrigado a quem leu ^^