Fanfic inspirada na "Feed You With a Kiss" mas dependente dela...
Dedicada à
lala ««Está enorme, mas eu resolvi postar logo tudo ^^
Classificação: + 18
Personagens: Aoi, Uruha
Géneros: Lemon, Romance, Yaoi
Avisos: Homossexualidade, Línguagem Imprópria, Nudez, Sexo
###Uruha olhou ao relógio. Faltavam apenas quinze minutos para as 21:00h, hora em que combinou com o seu moreno que estaria na casa dele. Aoi tinha-o convidado para jantar.
Olhou uma última vez ao espelho, verificando se estava tudo em ordem consigo e saiu.
Pegou no seu carro e pouco mais de dez minutos depois chegava em frente do prédio do moreno. Entrou e subiu até ao seu apartamento. Tocou à campainha e esperou que o outro viesse abrir.
- Uru-chan! – Aoi abriu um enorme sorriso quando viu o loiro à sua frente.
- Boa noite Yuu.
- Boa noite amor.
Uruha notou que Aoi estava muito animado nessa noite, mas ainda desconhecia as razões de tal. O que será que ele andava a preparar?
Os braços fortes do moreno a rodear a sua cintura tiraram Uruha dos seus pensamentos. Sentiu os lábios do mais velho colados aos seus e a sua língua pedindo contacto, que logo lhe foi cedido.
O barulho do elevador a abrir lembrou-os que ainda estavam parados à porta. Para não serem vistos ali assim, Aoi puxou rapidamente o loiro para dentro e apressou-se a fechar a porta.
- Eu preparei uma surpresa para ti Kou. – O moreno anunciou com um sorriso matreiro nos lábios. – Mas antes disso vamos jantar. Estás com fome?
- Eu estou sempre com fome Yuu. – Uruha riu e lançou um olhar ao namorado.
- Disso eu não tenho dúvidas. Mas já lá vamos. Agora vamos comer… comida.
Yuu pegou na mão de Kouyou e levou-o até à sala de jantar. O mais novo ficou encantado com o que tinha à sua frente.
A grande mesa de madeira estava magnificamente decorada com algumas flores silvestres, que soltavam e contagiavam o ambiente com o seu aroma. Por entre as flores, pequenas velas espalhadas, iluminando o espaço.
- Que lindo Yuu! Foste tu que decoraste?
Aoi ficou um pouco envergonhado. – Fui sim.
Uruha voltou a elogiar as capacidades decorativas do moreno e os dois sentaram-se à mesa.
O jantar decorreu tranquilamente. Enquanto saboreavam a refeição que Aoi tinha pedido a Kai para preparar falaram de banalidades. Após o café e umas bebidas, o moreno viu que chegava a hora de mostrar a surpresa ao seu convidado.
- Uru… vamos à surpresa agora…
- O que é Yuu? – Os olhos do loiro brilhavam de curiosidade.
- Ora, eu não te posso contar assim, senão não tem graça. - Aoi falou, indo até uma gaveta ali próxima. Uruha fechou a cara perante a resposta que obteve.
O moreno retirou qualquer coisa da tal gaveta e aproximou-se de Kouyou, ficando à sua frente.
- Preciso que coloques isto. – Estendeu-lhe um pequeno pedaço de tecido negro.
Uruha arregalou os olhos.
- Uma venda?
- Sim.
- É mesmo necessário?
- É. Mas confia em mim Uru-chan…
Pelo tom baixo e provocante que o mais velho usou, Uruha teve a certeza que ele tinha preparado alguma.
Aoi vendou os olhos do loiro e ajudou-o a levantar-se do sofá. Pegou-lhe na mão e guiou-o, cuidadosamente, até ao seu quarto.
- Senta-te. – Aoi empurrou o namorado para baixo, fazendo-o sentar-se na cama. – Agora espera um bocadinho. Não te mexas! – Pediu.
- Aoi, o que…
- Schhhh… calado. E nem penses em tirar essa venda. Nem espreitar. Eu juro que te mato se o fizeres.
- Que medo… - Uruha gozou. – Eu fico quieto. Prometo!
- Assim espero.
Aoi afastou-se dele e apressou-se a apagar algumas das luzes, mantendo apenas as necessárias para o seu “espectáculo”. Entrou na casa de banho do quarto e trocou rapidamente de roupa.
Voltou para o quarto e certificou-se que Uruha permanecia quieto e com a venda nos olhos. Ligou a aparelhagem e escolheu uma música bem sensual e com algum ritmo.
- Uru-chan?
- Hai?
- Hoje quem manda aqui sou eu e por isso quero que te portes bem.
- Ok Aoi-kun.
- Uru-baby… podes tirar a venda.
Uruha levou as mãos à nuca e desapertou o nó que prendia a venda. O pedaço de pano logo caiu no colo de um Uruha hipnotizado a olhar para o que tinha à sua frente.
Aoi estava encostado a uma fina barra de metal com os braços cruzados junto ao peito e um sorriso provocante nos lábios.
Uruha piscou algumas vezes para se certificar se aquilo que via era mesmo real ou era um truque da sua mente. Era real.
À sua frente, realmente tinha Aoi junto a um varão. Vestia um elegante fato, calças e casaco, preto, uma camisa branca e uma gravata negra também. Um vestuário que, à partida não tinha nada de extraordinário. Mas o que seduzia mais o loiro era o corpo perfeito do moreno ali debaixo. E Uruha já começava a fantasiar com as suas pernas longas e fortes, o peito definido, os braços, os músculos, os mamilos e…
A sua atenção foi desviada dos pensamentos quando Aoi começou a mexer-se ao ritmo da música. Uruha engoliu em seco.
Aoi tinha começado o seu espectáculo dançando lentamente e ainda um pouco tímido. Porém logo se começou a soltar mais um pouco e a ganhar confiança. Embora não deixasse Uruha notar, estava bastante nervoso, pois era a primeira vez que fazia algo assim tão ousado para o namorado. Como sabia que o loiro tinha aquela vontade de vê-lo a dançar para si, resolveu concretizar-lhe esse desejo.
Inspirou e expirou pesadamente o ar, mordendo o lábio inferior. As suas mãos foram até aos botões do casaco. Lentamente começou a abri-los enquanto dava um rebolado com o quadril.
- Yuu… - O loiro chamou num sussurro quase mudo.
Aoi ignorou o chamamento dele e continuou com a sua tarefa.
Já com os botões completamente abertos, moveu os ombros, fazendo o casaco deslizar e cair pelos braços abaixo. Livrou-se definitivamente daquela peça de roupa, atirando-a para um canto qualquer do quarto.
Uma das suas mãos agarrou o varão, enquanto ele fazia movimentos para cima e para baixo, roçando as nádegas roliças no mesmo.
Aqueles movimentos começavam a afectar seriamente Uruha, que continuava a assistir à cena de olhos pregados no seu moreno.
Aoi continuou. Afrouxou um pouco o nó da gravata e desabotoou três dos botões da camisa branca, deixando um pouco do peito à vista. Continuou a abrir os botões, mas desta vez começou pelos de baixo e foi subindo. Um pouco da sua barriga torneada ficava também à vista do loiro.
- Promete que te portas bem e eu deixo-te desapertar o último botão.
- P-pro... prometo! – Uruha disse com certa dificuldade.
Então o moreno aproximou-se um pouco mais de si e as mãos de Kouyou agarraram rapidamente a camisa dele, tirando o botão.
Quando o loiro procurava por mais algum contacto com a pele do mais velho, este afastou-se, ordenando a Uruha que ficasse quieto. Sem muita vontade, ele obedeceu.
Aoi fez mais alguns rebolados e depois despiu a camisa, atirando-a na direcção de Uruha, que a agarrou e suspirou, sentindo o doce cheiro do moreno naquela peça de roupa.
O guitarrista mais velho riu. Dançou mais um pouco à volta da barra de metal, insinuando-se para o namorado e depois agarrou o seu cinto. Abriu-o e tirou-o lentamente.
Ainda antes de atirá-lo para o loiro, segurou firme naquele pedaço de couro e traçou um trilho de saliva por toda a sua extensão. Uruha extasiou com a visão.
Uma das mãos do moreno deslizou pelo seu pescoço, enquanto a outra mais abaixo acariciava e apertava um dos mamilos. Um gemido rouco e sensual saiu daqueles lábios fartos naquele momento.
Uruha levantou-se nesse instante, disposto a ir até ao moreno mas logo foi repreendido. Voltou a sentar-se, tendo que procurar uma posição mais confortável, já que a sua erecção estava bem desperta dentro das calças, e isso já lhe estava a causar um imenso desconforto.
Aoi riu ao encarar o meio das pernas de Takashima. Ver o loiro naquele estado era como um incentivo e ainda o excitava mais. Também ele tinha vontade de tocar e agarrar o mais novo, mas não podia estragar o seu espectáculo.
Pelo contrário, devia continuar. E por isso, o seu próximo alvo foi o fecho das suas calças. Desapertou-o e enfiou a mão por dentro dos boxers, tocando o seu membro directamente.
- Ahm… - Gemeu libidinoso.
- Yuu… - Uruha gemeu em resposta.
O moreno continuou com as carícias íntimas, enquanto jogava a cabeça para trás e rodava as ancas.
Uruha sentiu mais uma vez algumas pontadas no seu membro. Ofegou, engolindo em seco.
Aoi resolveu tirar as calças e uma vez e finalmente Uruha pôde ver as suas coxas, e o volume do seu membro activo dentro dos boxers pretos e super justos do namorado.
O moreno agarrou a barra de metal com ambas as mãos, abaixou-se e levantou-se de forma lenta, fazendo a pele quente roçar por aquele cano gelado, proporcionando-lhe arrepios.
Num gesto rápido, enlaçou as pernas no varão e deixou-se deslizar por ele até ao chão.
- Hummmm… - Gemeu arrastado, perante o contacto do seu membro com aquela superfície fina, fria e dura.
Uruha já estava suado, só de assistir àquela cena. Quando Aoi se levantou do chão, o loiro fez o mesmo e caminhou novamente até ele. Aoi empurrou-o com alguma brusquidão, fazendo-o cair de costas no colchão.
- Yuu… por favor…
- Ainda não acabei Uru-baby. Paciência é uma virtude…
Uruha desesperou com aquilo. Filosofias naquele momento não! Mas não teve muito tempo para se aborrecer com pois o moreno logo continuou o seu show.
Aoi lambeu um pouco o varão e novamente se voltou a roçar na superfície. Uma das mãos estava pousada nos lábios, o dedo do meio adentrando sua boca e sendo chupado logo a seguir. A outra mão livrava-se da gravata e atirava-a para um canto qualquer.
Uruha gemia e ofegava assistindo ao moreno e imaginando que a sucção que ele fazia ao seu dedo, poderia ser feita no seu membro.
Aoi voltou a deslizar a mão pelo tronco, parando nos mamilos rosados, apertando-os suavemente enquanto gemia o nome do loiro.
- Yuu… eu não aguento mais. – Uruha manifestou-se, sentindo o seu membro latejar contra os seus boxers, necessitando de contacto, alívio.
Estava quase a levantar-se quando ouviu a voz grossa mas sensual do outro.
- Estou quase a acabar. Fica quieto!
E assim o moreno levou uma mão a agarrar a barra de metal enquanto se masturbava com a outra dentro dos boxers. Prendeu as pernas entre o cano e novamente se roçou nele.
- Kouyouuuuu… - Gemeu alto.
Fez mais um rebolado e então levou os dedos até à costura dos boxers, começando a puxar a pequena e apertada peça de roupa para baixo ao mesmo tempo em que o seu quadril fazia leves movimentos rotativos. Virou-se de costas para Uruha, exibindo os seus glúteos redondos e firmes agora descobertos. Apertou a carne entre os seus dedos e afastou as nádegas, dando uma visão privilegiada da sua entrada ao loiro, que gemia e arfava agarrando o lençol branco com força. Uruha podia já sentir um gostinho metálico de sangue que saía do seu lábio inferior, resultado da força que exercia nele com os dentes.
Aoi virou-se de frente para o parceiro. O pequeno pedaço de pano que o cobria anteriormente estava agora caído aos seus pés e todo o corpo esbelto do moreno ficava exposto ao olhar predador de Takashima.
Num impulso que não conseguiu controlar, Uruha levantou-se da cama e correu em direcção ao moreno, tomando-lhe os lábios e entrelaçando os braços ao seu pescoço. Aoi não demorou a corresponder, logo agarrando a cintura do loiro e puxando-o mais para si.
Quando os baixos ventres dos dois se tocaram, Yuu sentiu o seu membro tocar no de Kouyou, que pulsava ainda dentro das suas calças. Logo as suas mãos se encaminharam àquela zona, abrindo as calças de Uruha e tocando a sua erecção por cima dos boxers vermelhos do guitarrista mais novo. Como resposta, o loiro soltou um gemido.
A grande velocidade, Kouyou arrancou a sua camisa e retirou completamente as calças. Ninguém sabia o quão excitado e necessitado estava naquele momento. A sua cabeça, chegava a latejar, assim como o seu membro que agora era tocado directamente pelos dedos compridos e hábeis do mais velho.
- Ahhhhh… - Um gemido lânguido saiu dos lábios de Uruha quando este sentiu os seus boxers serem puxados para baixo com certa brusquidão e viu o moreno ajoelhar-se à sua frente.
Yuu aproximou a cabeça da erecção exposta de Kouyou e deslizou a língua quente pelo falo do seu companheiro.
As pernas de Uruha começaram a tremer e o loiro procurou algum apoio, sentando-se na cama. Aoi ignorou aquela movimentação dele e continuou entretido com o membro delicioso de Takashima. Os seus dentes arranharam toda a extremidade do pénis e distribuíram leves dentadinhas.
Uruha não fazia mais nada senão gemer descontrolado e agarrar o lençol com força. A sua respiração estava toda alterada. Os vestígios de que estava quase no seu limite começavam a notar-se.
Um pouco do líquido quente de Kouyou começava a escorrer e logo Aoi aproveitou para o sugar. Levou toda a glande à boca, massajando-a com a língua.
Isso aumentou ainda mais o prazer do loiro que começou a contrair-se. Aoi afastou-se um pouco, deixando o loiro gozar, derramando todo o aquele líquido sobre os seus lábios.
O moreno engoliu uma boa parte do sémen e lambeu os lábios no final, sorrindo malicioso para o loiro, que já estava completamente deitado no colchão, os fios loiros colados à testa e a respiração acelerada.
- Yuu… - Conseguiu chamar baixinho antes que os lábios do moreno fossem pousados sobre os seus.
Aoi afastou os lábios para conseguir dizer: - És tão delicioso Kou… - Voltou a beijar o loiro - … que eu tenho de partilhar este gostinho contigo. – E tomou a boca de Takashima, agora de uma maneira mais agressiva. – Gostoso, não é? – Perguntou quando os lábios quebraram o contacto.
Uruha puxou o moreno de novo para si, beijando e mordendo a pele alva do seu pescoço. Pela força que exercia, com certeza que deixaria marcas, mas não se importava com isso. As mãos percorriam todo o corpo do ser acima de si, apertando cada pedacinho de carne dele.
Aoi desceu um pouco, dando atenção agora aos mamilos do loiro. Beijou-os, lambeu a região, apertou e mordeu, voltando a beijar. Uruha tentava controlar-se para se os seus gemidos não saíssem mais altos do que o esperado, mas não estava a ser tarefa fácil. Aoi enlouquecia-o com cada gesto que executava.
- Kou… - O moreno chamou, com os lábios fartos tocando o lóbulo da orelha do mais novo. – Deixa-me ser teu desta vez… - Pediu. – Eu quero sentir-te… dentro de mim.
- Quê? A sério Yuu? – Uruha não tinha a certeza de ter ouvido bem.
- Sério Kou.
Uruha sorriu malicioso. Se era mesmo isso que o namorado queria, ia satisfazer o seu pedido. Mas antes iria tirar partido da sua nova condição.
- Então pede que eu te foda... – Sempre se imaginou a dizer aquilo. Sempre imaginou como seria ter o moreno a pedir-lhe que o fodesse.
- Fode-me Kouyou! – Aoi disse.
- Não me convenceste…
- Fode-me Uruha! Fode-me agora! Com força! À bruta! Fode-me Kouyou!
Desta vez o moreno conseguiu ser convincente e logo o loiro trocou as posições. Ajoelhou-se sobre a cama e pediu ao moreno que ficasse de quatro.
Prensou o seu quadril contra o do moreno, que gemeu ao sentir o membro rijo de Kouyou contra as suas nádegas.