Titulo: Para sempre é muito tempo?
Autora: Yume
Género: death fic, song fic, tragédia, yaoi, romance
Personagens: Uruha&Aoi
Declimer: " Foda-se Aoi, porque me disses-te que me amarias para sempre se no dia seguinte estás com outro?? "
" Deixa-te de dramas, nunca te disseram que para sempre é muito tempo ? "
Notas da autora: Hey minna, esta é a minha primeira death fic e song fic, eu não ultilizei apenas uma musica, juntei algumas dos the gazettE e adaptei á fanfic que já estava feita.
Sei que também está pequena e talvez confusa, mas é para ser assim mesmo.
O que está no declimer não aparece na história é só para não se perderem e para não ficarem confusas...
Bem acho que é tudo, algo que não percebam digam ^^
Para sempre é muito tempo
Um céu gelado e a luz da rua quebrada, vento frio
Sombra desconhecida, a pegada da desolação
Liberdade foi tomada.
Se isso acorda o teto escuro
Uma voz risonha afunda no ouvido, isso é sujo
E a violência me estupra.
Era Inverno e o céu estava coberto de nuvens escuras ocultando o sol, turnando o dia quase em noite.
Um jovem guitarrista de cabelos loiros mel, saia correndo do prédio da PS.
Pegando no seu carro dirigindo-se ao seu apartamento, suas lágrimas corriam por sua face pálida gritando por socorro.
Chegando ao apartamento foi direto á casa de banho, olhando no espelho e lembrando-se de cada palavra dita pelo homem que dizia ama-lo.
Flash's de momentos atrás insistiam em passar por seus olhos vezes e vezes sem conta, apenas querendo o mais depressa acabar com toda aquela angustia que sentia.
Um entendimento é impossível
Por que fui eu o escolhido? Alguém devia responder...
Com o coração partido em 1000 grões de areia, a angustia e a dor tomaram o controla da situação.
O jovem loiro levou o maximo de comprimidos á boca os engolindo a seco tomando água quando sentiu que iria vomitar.
Seus olhos transburdavam de uma tristeza dolorida apenas o fim o cegava.
Pegando num papel e numa caneta o jovem escreveu o que lhe tanto atormentava se entregando por completo aos seus sentimentos.
De alguma forma quero que me responda o quão ruim é o sonho
Quantas vezes tenho que dar um grito de sofrimento
Dos cortes leves aos mais perfundos, o sangue refletindo toda a dor e sofrimento, a vida num fio cada vez mais delicado.
O fim foi refletido numa lâmina.
De alguma forma quero que me fale o quão ruim é o sonho
Com a voz no fim gritei tantas vezes
Com toda a força que jazia em seu corpo se arrastou até á parede do hall se sentando apoiando-se na parede atraz de si.
O sangue fazia questão de sair cada vez mais, deixando formar pequenas poças em baixo de cada pulso, sua vida deixando seu corpo sem piedade.
No leito da morte as imagens continuavam a passar por seus olhos como um filme em câmara lenta fazendo as lágrimas rolarem queimando a pele pálida do loiro.
Segurei a voz e fiz escutá-la em mim que estava explodindo
O viver vai se perdendo de vista
Segurei a voz e as noites que tremi vai se afogando na dor
Perdoe a respiração que parece estar no fim
Mais uma vez o nome de seu amado saiu de seus lábios.
De alguma forma quero que me responda o quão ruim é o sonho
Quantas vezes tenho que dar um grito de sofrimento
"Yuu..."
Num sopro sua vida deixou seu corpo.
De alguma forma quero que me fale o quão ruim é o sonho
E pela última vez quero sorrir novamente
No dia seguinte, quando os amigos e colegas de banda deram por sua falta decidiram ir ao seu apartamento.
O moreno dizia presentir que algo não estava e bem e com tanta insistência arrombaram a porta.
Olho para a poça d’água e lembro de ti, e ainda te vejo do meu lado
Tirando isso a mão que você segurou dói até agora.
Ruki debatia-sa, gritando e chorando sendo segurando por Reita que não consguia controlar as próprias lágrimas enquanto Kai estava perto do corpo verificando o que já era óbvio.
Se me aproximo dessa voz que escuto me perco na saudade
Aoi era o único sem reação, ele analizava o corpo do amado até reparar na folha amassada em sua mão, protejendo o papel do sangue.
O moreno se dirigiu ao corpo sabendo que a culpa tinha sido dele.
Lentamente se baixou e delicadamente retirou o papel da mão do loiro.
Olhou rápidamente o papel e pediu para os amigos se retirarem do apartamento para tratarem de tudo o que fosse preciso para o funeral.
Assim foi feito e o funeral foi no dia seguite de manhã.
"Não vás" eu desejei
Junto com o adeus na chuva do fim de maio, igual aquele dia
É para molhar e tremer o nosso segundo reencontro
E assim vou achar que tudo é um sonho e talvez isso me fará sorrir
Um ano se passou desde a morte do jovem guitarrista Takashima Kouyou.
Nesse tempo Aoi perdeu toda a razão pela qual ele acreditava viver, nunca mais voltou a sorrir com a vontade de antes, tendo sonhado com Uruha todas as noites, pedindo perdão enquanto lia e re-lia o último bilhete deixado pelo loiro.
" YUU...
Eu não me arrependo de um dia te ter amado, apenas me arrependo de te ter feito aquela pergunta,
a pergunta que matou o que eu jurava ser imortal.
Agora não sei mais se falavas a verdade quando me dizias "amo-te".
Se leres isto que estou a escrever sei que morri, mas quero que saibas que mesmo que tenhas dito aquilo
eu continu a amar-te.
Sei que só damos falta do que é valioso quando o perdemos.
Yuu sentes a minha falta?
Eu era importante?
Era valioso?
Agora não importa mais, eu vi quando beija-te o outro e doeu mais que a própria dor fisica.
Será que nos veremos um dia?
Será que te voltarei a tocar?
A sentir os teus lábios?
Eu te amo tanto moreno...
Mas agora reside uma pergunta em minha mente e meu coração, a pergunta que eu sei que não estarei mais vivo
para poder ouvir a resposta.
Nee Yuu para sempre ainda é muito tempo?
Aishiteru
Kou. "
Juntei as lágrimas que você derramou
E inúmeras vezes, como eu me prendesse a isso, a solidão e a angústia me perturbaram
Todo o filme que Kouyou assistiu no leito se sua morte, foi passado pelos olhos do moreno opacos e sem vontade de vida.
Deitado em sua cama, deixou todas as lágrimas rolarem por seu rosto pálido e magro.
Yuu viu toda a sua vida ao lado do namorado em cada lágrima que caia.
Adormeçeu chorando chamando Uruha num sussuro completo de agunia, aclamando por socorro pedindo o perdão do loiro.
Não deixe nada mais que já foi deixado.
"Pelo menos..."
Eu seguro este adeus, até eu cair no sono.
E o calor fraco desaparece com o tabaco.
"Para sempre é muito tempo..."
FIM
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Então como ficou???
*limpa as lágrimas* tá adimito eu chorei, imaginar isso não foi facil para o meu coração'zinho de manteiga *chora compulsivamente*
Nee espero que tenham gostado
Kissus **
PS: As musicas utilizadas foram:
The gazettE - Taion
The gazettE - Baretta
The gazettE - Calm envy