| | *Lips Like Morphine* | |
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Saruska V.I.P.
Número de Mensagens : 1679 Idade : 32 Localização : Santarém || Lisboa Hobbies : Arqueologia || Música The Gazette favorito : Aoi
Sonho de consumo, de entre todos os seres vivos
*o* Data de inscrição : 01/08/2008
| Assunto: *Lips Like Morphine* Qua Dez 24, 2008 2:31 am | |
| Bom eu não tenho lá muito jeito para escrever...mas este ano entrei para as aulas de Psicologia, e como aquilo é uma seca, decidi dar asas á minha imaginação e fazer algo interessante. Bom esta fic começou, com a música Lips Like Morphine dos Kill Hannah, tudo porque amo os lábios do Uruha e do Aoi LOOL. As personagens são os The GazettE, em especial Uruha e Aoi. A fic é um Romance, Yaoi com Lemon Bom espero que gostem...ou não _______________________________________________________ Lips Like Morphine Nem sempre a vida de músico é fácil, especialmente quando se é famoso. Músicas que requerem uma composição, letras que necessitam ser escritas, concertos para dar, fãs que requerem atenção e carinho, tudo tinha um preço demasiado alto a pagar. E The GazettE não era excepção. Horas e horas de trabalho e preparação, tours com dezenas de concertos todos eles cansativos que se sucediam uns aos outros, e tudo se reflectia neles mesmos, uma vida pessoal esquecida, um ignorar de sentimentos, um fechar da janela ao amor, um simples dar de costas á felicidade, e tudo por um rótulo, uma das maiores banda de J.Rock do planeta. Mais uma tournné estava prestes a chegar ao fim, o último concerto seria na cidade de Osaka. O dia tinha sido longo, secção de autografos, acompanhada por uma secção fotográfica, já para não falar, dos concertos anteriores. Os corpos começavam a resentir-se, alertando, que necessitavam de descanço. A banda rápidamente procurou um sítio onde podesse passar a noite e repousar, para o grande e último concerto de amanhã. Na recepção do hotel: - Desculpe, mas estamos práticamente esgotados...apenas nos restam três quartos de casal- disse o recepcionista ao lider dos The GazettE, Kai. Kai voltando para junto dos companheiros: - Pessoal...temos um “probleminha”, apenas há três quartos, visto que um deles é meu...apenas sobra dois para voces – disse dando de ombros. - Podemos sempre procurar outro hotel – respondia Reita, achando que a sua ideia brilhante. - Têm dó desnarigudo!!! Eu e os meus ricos braçinhos e as minhas maravilhosas covinhas, estamos exaustos, não vejo a hora de ver uma cama á frente – Kai sorriu, comprovando que realmente as suas covinhas eram maravilhosas – Depois Sr.Reita, veja o lado positivo da questão...Tu e o Chibi, um quarto só para voces, uma cama grande de casal...humm...uma noite inteira pela frente – piscou o olho animado para Ruki, fazendo-o corar da cabeça aos pés. Reita sentiu uma enorme vontade de esganar Kai, mas limitou-se a olhar Ruki, num olhar cumplice. Afinal o baterista tinha razão, a situação apenas lhe trazia vantagens...e que vantagens! Ruki sorriu-lhe de forma meiga, e o maior enlaçou as suas mãos nas do menor. Acariciando, descretamente a suave mão de Ruki. - Eu não me importo de dividir a cama com Uruha – disse Aoi, quebrando o silêncio – Isto se Uru não se importar...é claro! - terminou. Olhando para Uruha que acabava de ficar sem jeito perante a interrupção de Aoi. “Dividir a cama comigo??!!! Só me faltava agora está...Aiii Meu Deus!!! Conta até 10...1...2...” pensava Uru. - Halloo mushi mushi...Uru estás ai? - Ruki tentava chamar a atenção de Uruha. - Eh...cccllllaaaarrroooo...quueee...não...me...importo. - OPTIMO!!!! - gritava Kai de felicidade, apressando-se a alcançar a recepção para tratar de todas as formalidades, e buscando as chaves dos respactivos quartos. ****Ruki e Reita, entre sorrisinhos e abracinhos, adentraram o seu quarto. Kai práticamente voou ate á tão esperada cama. Aoi subiu sozinho, lentamente ate ao seu quarto, na garganta um nó se formava, e ele não sabia o porque, aquela noite parecia começar a incomoda-lo. Para trás tinha ficado Uruha, o homem mais bonito que Aoi alguma vês vira. Uruha acabava de fumar o seu cigarro...distante. Perdido por pensamentos e sentimentos confusos, “Pará...Pará! Takashima Kouyo..ele é o teu grande amigo...ele é um irmão para ti!”. No quarto Aoi arrumava distraído os seus pertences, e nem repara na chegada de Uruha. O quarto era grande e arrojado, pintado e decorado de tons alegres. A casa de banho era luxuosa. Tendo até um Jacuzi. Porém era uma grande janela com ligação a uma varanda que chamava a atenção de Uruha. “Que noite linda...!!!”-pensou ao olhar a imensa paisagem negra do céu. Aoi aproximou-se de Uru... - importas-te que vá primeiro tomar banho? - ahn?! Ah! Claro que não...claro que não....vai la´- Uruha não conseguia desviar o olhar do céu...nem dos pensamentos acerca de Aoi.... _____________________________________________ Dêem-me um certo desconto é a minha primeira fic LOOL | |
| | | ChoMinTae Moderadora
Número de Mensagens : 1888 Idade : 32 Localização : Somewhere with Gazeboys Hobbies : Ouvir música, ler, escrever The Gazette favorito : Ruki, Uruha e Aoi Data de inscrição : 24/11/2008
| Assunto: Re: *Lips Like Morphine* Qua Dez 24, 2008 1:02 pm | |
| Tu dizes que não tens jeito para escrever? Eu AMEI AMEI AMEI Hum... o Reita e o Ruki O Aoi e o Uruha... Continua!!! *espera anciosamente até ao próximo capítulo* | |
| | | Saruska V.I.P.
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| | | | Tsuki Novo membro
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| Assunto: Re: *Lips Like Morphine* Qua Dez 24, 2008 10:08 pm | |
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| | | ChoMinTae Moderadora
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| Assunto: Re: *Lips Like Morphine* Qui Dez 25, 2008 12:09 am | |
| - Saruska escreveu:
- Aserio que gostas-te?
Ufff...Obrigada =) Sim eu vou continuar, ate porque já tenho o próximo capitulo escrito 8D Sim, gostei muito... Estou anciosa para ler mais... | |
| | | PonHyunMin Administradora
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| Assunto: Re: *Lips Like Morphine* Qui Dez 25, 2008 11:21 pm | |
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| | | Saruska V.I.P.
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| Assunto: Re: *Lips Like Morphine* Sex Dez 26, 2008 7:42 pm | |
| Bom cá vai o 2º capítulo =) Espero sinceramente que gostem._____________________________________________ 2º Capitulo Estava uma noite extremamente bela, o céu estava completamente estrelado, uma imensidão de pontos luminosos adornavam o céu. A lua era rainha naquela noite calma, estava cheia e ninguém poderia ficar indiferente ao seu brilho. Uruha olhava-a pensativamente, da varanda do quarto, enquanto dava longas chupadas no seu cigarro, por vezes olhava a paisagem que a lua, com o seu brilho, proporcionava. Por mais que tentasse Aoi não lhe saí-a da cabeça, e o seu coração era rasgado, cada vez que Aoi o tocava, ingenuamente, cada vez que Aoi lhe dizia que ele era uma pessoa muito especial, amigavelmente. Mas Aoi não sabia que Uruha o queria tocar, toca-lo para sempre, e ser o único a toca-lo, mas Aoi não sabia que Uruha desejava ser a única pessoa especial para Aoi, ser a única pessoa que preenchesse o coração dele....para sempre, mas Aoi não sabia que era ele, involuntariamente, o causador daquela melancolia, daquela dor. Havia planeado uma vida perfeita para si e para o moreno, mas tudo eram planos e nada na realidade o fazia acreditar que um dia iria concretiza-los. Restava-lhe o consolo que pelo menos, em seus sonhos, Aoi gemia ao seu ouvido “Amo-te”...por breves segundos ele era seu, numa imagem desfocada, o melhor que a sua imaginação poderia elaborar. Uma expressão de tristeza ocupou os olhos cor de mel de Uruha, que o fez suspirar bem fundo de si. - Uru-chan...que se passa? Estás bem? - Aoi acabava de sair do banho, fazendo Uruha despertar de seus pensamentos. - Estou...não é nada – sorriu, num sorriso forçado que revelava cada vez mais tristeza, e desviou o olhar. Aoi apenas usava um boxer preto, que na opinião de Uruha, era demasiado apertado e isso incomodava-o. O moreno começou a caminhar, lentamente, ate Uruha, que tentava a todo o custo desviar a sua atenção do corpo definido do moreno, o loiro sentiu todo o seu corpo arrepiar-se, o seu inconsciente desejava, naquele exacto momento, possuir Aoi naquela mesma varanda, faze-lo gemer o seu nome, para que todos soubessem ele era seu, apenas seu, indiferente a quaisquer crítica, a qualquer consequência relacionada com o facto de serem ambos membros da banda The GazettE. Porém manteve-se imóvel, com o seu olhar negro fixo no chão, enquanto Aoi se aproximava cada vez mais. Parou, e era pouca a distância que separava os corpos, Uruha poderia sentir o calor do corpo do outro. Rapidamente Aoi uniu-se ao corpo que se mantinha estagnado diante de si. Aoi envolveu a cintura de Uruha no seu próprio corpo, o loiro limitou-se a afundar a sua cabeça no ombro do amado, rendendo-se por completo àquele gesto de ternura e deixou-se embriagar pelo cheiro do corpo, pelo toque, por cada poro da pele de Aoi, enquanto este acariciava, entre os seus longos dedos, pequenas madeixas louras de cabelo. A respiração de Aoi sobre a pele pálida do pescoço, fez Uruha estremecer e agarrar-se a toda a pouca sanidade que lhe restava, apesar de pouca, para controlar todas as imagens que surgiam á sua mente e todos os seus desejos recalcados. - Uruha...ver-te triste parte-me o coração, a tristeza ofusca a tua beleza – disse sussurrando ao ouvido do mais alto, que por momentos sentiu que poderia desfalecer a qualquer momento – Eu estarei sempre aqui...ao teu lado...para o bem e para o mal...por favor não deixes ninguém magoar-te...não te deixes desiludir- olhava agora nos olhos de Uruha, o seu coração apertava e batia cada vez mais contra o peito, como se podesse saltar fora a qualquer momento, desviou o olhar, por momentos, para linda boca do mais alto, notando cada pormenor, cada traço. “Meu Deus o que é isto que estou a sentir?”, pensou, o tom rosado dos doces lábios de Uruha provocavam-no, á mente, apenas surgia o louco desejo de toma-la ferozmente, senti-la, morde-la e humedece-la com a sua saliva. Uruha sentia as pernas a fraquejarem os seus olhos brilhavam, num brilho cintilante, Aoi estava perigosamente perto e o silêncio que se tinha instalado estava a deixa-lo fora de si. - Obrigada – sorriu – Eu estou bem...apenas estou muito cansado tem sido muito cansativo...acho que vou...tomar...agora...banho – disse, enquanto tentava a tudo o custo livrar-se dos braços de Aoi que o prendiam de modo a quebrar a proximidade entre ambos. - Sim vai...eu vou dormir...ate amanha Uru-chan – disse enquanto preparava a cama para se deitar – Por favor, se quiseres desabafar acorda-me, ou se quiseres falar parvoíces – sorriu carinhosamente – eu estarei sempre aqui, é só dizer. - Obrigada, mais uma vez Aoi-kun - retribuiu o sorriso Uruha apressou-se a entrar no banheiro... ______________________________________________ Gostaram? Digam sinceramente o que acharam... | |
| | | ChoMinTae Moderadora
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| Assunto: Re: *Lips Like Morphine* Sex Dez 26, 2008 9:00 pm | |
| OMG! AMEI!!! O Aoi foi tão querido para o Uru! A abraçá-lo...envolvê-lo nos seus braços!!! Coitadinho do Uruha... Adorei as tuas descrições... Continua! Continua! Continua! | |
| | | Saruska V.I.P.
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| Assunto: Re: *Lips Like Morphine* Sex Dez 26, 2008 9:22 pm | |
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| | | PonHyunMin Administradora
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| Assunto: Re: *Lips Like Morphine* Sáb Dez 27, 2008 1:48 pm | |
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| | | Saruska V.I.P.
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| Assunto: Re: *Lips Like Morphine* Seg Dez 29, 2008 8:35 pm | |
| Mais um capítulo =) Ainda não é desta que o Uruha e o Aoi fazem "Limonada" AHAHAHAH _____________________________________________ 3º Capítulo Uruha apressou-se a entrar do banheiro, fechando a porta com rapidez. Encostou as costas á porta, entregando-se ao aperto que sentia dentro de si. Deixou-se escorregar pela porta até sentir o gélido chão tocar o seu corpo. Não podia evitar as lágrimas que preenchiam os seus bonitos olhos, tornando-os terrivelmente tristes. Aconchegou o rosto entre os joelhos e abraçou as próprias pernas. Olhou o vazio, lembrando-se dos lábios carnudos, adornados por uma jóia preta de Aoi. Imagens vagueavam soltas pela sua mente, memórias do sorriso de Aoi cada vez que Uruha se embebedava e dizia palavras incompreensíveis, parvoíces. Lembranças das tardes tocando guitarra um com o outro, apenas por pura paixão à guitarra e à música. Mas era do ar zangado de Aoi que Uruha mais gostava, quando o loiro dormia na casa do moreno e se apoderava da sua cama, obrigando o moreno a dormir no sofá. Um sorriso escapou dos seus lábios: como era bom estar com Aoi. Ele fazia-lhe bem. Por breves momentos ele poderia ser feliz, não por completo, afinal ele não era seu. Tudo, agora, eram memórias, e ele estava sozinho sentado no chão daquele banheiro. Uruha deixou-se ficar estagnado, no chão, enquanto lágrimas deslizavam pela pele macia do rosto. Chorou como nunca tinha feito até agora. Durante semanas e semanas, ele tentou a todo o custo ignorar o que sentia, fugir ao sentimento que considerava impuro, mas a tour da banda estava-se a tornar uma verdadeira tortura para o seu coração. Era obrigado a conviver diariamente com Aoi, e agora era obrigado a dividir a mesmo quarto, e pior ainda, a mesma cama que ele. O corpo de Aoi estaria ali, diante de si, a poucos milímetros do seu, e ele não poderia tocar, nem sequer pensar em tal, pois de certo uma parte do seu corpo iria começar a manifestar-se. - És um cobarde Takashima Kouyou!!! Como pudeste deixar isto acontecer? Não vales nada! Ele é um dos teus melhores amigos... Queres estragar a vossa amizade? É isso? Não percebes que todo o carinho que ele tem por ti, é como amor de irmão? És um merdas! Como podes pensar em foder uma pessoa que te considera um irmão? – Uruha falava para si mesmo, baixinho, tentando, apesar que inutilmente, corrigir os seus sentimentos e alterar uma realidade cada vez mais evidente. Mas eram as palavras de Aoi que doíam. Faziam um nó formar-se na garganta, “ ver-te triste parte-me o coração, a tristeza ofusca a tua beleza...” “Por favor, não deixes ninguém magoar-te... Não te deixes desiludir”. Suspirou, ao relembrar tais palavras. Mal sabia Aoi que era ele, o causador de tanta tristeza, e que era ele, embora involuntariamente, que o magoava. E assim ficou, no chão, entre as suas memórias, onde todas elas Aoi era o protagonista. ****####**** Na cama, Aoi tentava a todo o custo adormecer, mas todas as tentativas saíram-lhe falhadas. Em toda a viagem para o hotel, havia-se queixado do cansaço; agora estava ali procurando no tecto do quarto um ponto qualquer, algo que cativasse a sua atenção. Porém, era o Uruha que o mantinha acordado. “Que se passa com ele? Porque anda ele tão pensativo!? Bolas! Porque dói tanto vê-lo assim?! Devo estar doido, estou a falar comigo mesmo. É o fim!” Remexeu-se mais uma vez na cama, procurando uma posição confortável, e rezou que o sono chegasse brevemente. Sentou-se na cama, e olhou para o céu, através da janela,. Procurou a lua, que brilhava intensamente, e relembrou o quanto Uruha, há pouco, estava triste, naquela varanda enquanto olhava a lua. Agora era Aoi que começava a ficar triste, e olhava o céu. A última coisa que queria era ver Uru triste, ele era tudo para ele, mais do que ele poderia imaginar. Mas foi desde ontem que toda a angústia de Aoi havia começado. E tudo por causa de um beijo, um maldito beijo que Uruha lhe dera em pleno concerto. “Pará! Pará! É apenas fan service, F.A.N.S.E.R.V.I.C.E, nada mais. É tudo fingimento. Tudo aquilo é encenado... Porque diabos havia ele dar-te um beijo? O que ele iria ver em ti? Ele que é tão lindo, deve ter meio mundo atrás dele!”. Não podia deixar de chorar perante tais pensamentos. Todas as dúvidas surgiram ontem num concerto. Aoi tocava, até que Uruha deixara de tocar e correra até ele, enlaçando os longos braços em volta do pescoço do moreno. Os lábios tocaram-se. Aoi manteve-se incrédulo, podia jurar que naquele momento o seu coração batia a um ritmo alucinante. Milhares de olhares estavam postos nos movimentos daquelas bocas. Mas Aoi, mal havia retribuído o beijo. “Aiiii que nervos!!! Eu devia ter era aproveitado. Dado um valente beijo nele, deixá-lo sem ar até ele pedir por muito, mas muito mais!!! Que merda de timidez! Eu tinha uma desculpa. Caso alguém suspeita-se era fan service. Ora, era apenas isso... Mas não! Tinha que ficar quietinho.” Começou a espancar a almofada ao seu lado, como fosse ela a culpada, mas rapidamente a raiva passou-lhe, e relembrou com ternura cada traço de Uruha, desde o mais insignificante fio de cabelo até ás mais belas coxas que o mundo alguma vez viu. “Aquele corpo... Aqueles lábios... Aquele cheiro estonteante... Aquele corpo!!! Eu não mereço isto... Não! Aquele sorriso, que coisa mais fofa… Aquele jeito dele meio infantil e bobo... Uruha... Eeuu... Aammoo-ttee tanto”. Embora que em pensamento, Aoi finalmente admitia, para si, a palavra que há tanto tempo andava entalada na sua garganta: “Amo-te”. Deitou-se novamente, acomodando-se debaixo dos lençóis, sempre com Uruha no pensamento. Adormeceu, e nem se apercebeu no barulho de água a cair que vinha do banheiro. Após longos minutos sentado no chão, Uruha havia decidido tomar o seu duche. Nem mesmo no banho havia esquecido Aoi. “Eu vou ter que agir! É isso. Vou tomar uma decisão necessária... Que se foda o resto!” E foi este o último pensamento de Uruha, que rapidamente acabou de se arranjar. ****####**** Um cheiro adocicado invadia o ar do quarto, penetrando as narinas do ser adormecido sobre a cama. Aoi abriu, preguiçosamente, os olhos. Acabava de despertar de um sono profundo. Procurou Uruha, que supostamente deveria estar ao seu lado a dormir. Surpreendeu-se, Uruha não estava... _____________________________________ O próximo é o último. E uma fic pequenina 8D | |
| | | ChoMinTae Moderadora
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| | | | PonHyunMin Administradora
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| Assunto: Re: *Lips Like Morphine* Ter Dez 30, 2008 12:30 am | |
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| | | Saruska V.I.P.
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| Assunto: Re: *Lips Like Morphine* Ter Dez 30, 2008 11:09 pm | |
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| | | PonHyunMin Administradora
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| Assunto: Re: *Lips Like Morphine* Ter Dez 30, 2008 11:36 pm | |
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| | | Saruska V.I.P.
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| Assunto: Re: *Lips Like Morphine* Seg Jan 12, 2009 10:18 pm | |
| 4º Capitulo “Um cheiro adocicado invadia o ar do quarto, penetrando as narinas do ser adormecido sobre a cama. Aoi abriu, preguiçosamente, os olhos. Acabava de despertar de um sono profundo. Procurou Uruha, que supostamente deveria estar ao seu lado a dormir. Surpreendeu-se, Uruha não estava.”Em torno da cama, no chão, eram várias as velas acesas. Libertavam um doce aroma a coco, dando ao quarto um ambiente exótico. A escuridão preenchia quase que por completo o amplo espaço. As velas, apesar de acesas, emitiam uma luz muito ténue, iluminando apenas junto à cama. - Uru...Uruha? Estás aí? Aoi procurava, preocupado pelo amigo. Apenas obteve silêncio como resposta. A noite já ia avançada e nenhum barulho no corredor do hotel perturbava o silêncio daquela misteriosa noite que dava um friozinho na barriga a Aoi. O moreno estava cada vez mais angustiado com Uruha, onde teria ido ele àquela hora da noite?! E a imagem do loirinho, na varanda daquele quarto, com os olhos completamente preenchidos de tristeza preocupava-o cada vez mais. Tentou remexer-se na cama, de forma a poder sair e procurar o companheiro, dar-lhe apoio, carinho e quem sabe dizer-lhe o quanto especial é ele para si, mas algo o impediu... - URUHA???!- o seu tom de voz era grave – URUHA!!! Porque porra estou amarrado à cama? Que raio são estas velas no chão? Que brincadeira é esta? E mais uma vez, não obteve quaisquer resposta...nada nem ninguém pareciam estar ali naquele lugar, apenas ele e o silêncio que se fazia sentir. Os pulsos e as mãos estavam amarrados à cama, impedindo-o de qualquer tipo de movimento. Podia sentir o contacto gelado do ferro na sua pele. Estava preso por algemas. Através da grande janela, o luar penetrava, timidamente, as grandes vidraças da janela do quarto, iluminando um pouco mais o espaço. Voltada para a janela estava uma cadeira, onde o brilho da lua incidia intensamente, numa harmonia perfeita com o silêncio e tudo o mistério que pairava pelo ar. Aoi estremeceu de desejo, engolindo em seco ao ver o cruzar de pernas que ele tanto admirava em segredo, sem dúvida era Uruha, ele conhecia perfeitamente aquelas coxas. Sob a luz da lua, os sedosos cabelos loiros de Uruha brilhavam como diamantes, capazes de cega-lo de tanta beleza. Cada vez mais tinha certeza, ele amava Uruha na forma mais pura de todas, ele apenas o queria só para si. Protegê-lo de todo o mal e voltar a ver o sorriso infantil desenhado no rosto de Uruha. O seu coração apertava cada vez mais, toda aquela situação o deixava receoso. Uruha estava sentado na cadeira, de costas para Aoi. Os seus olhos entregavam-se à imensidão de pontos luminosos que a varanda permitia visualizar, as cintilantes estrelas. A noite calma fascinava-o e a lua inspirava-o enigmáticamente. - Sabias que a lua não possui luz própria?! Ela apenas reflecte a luz do sol...- Uruha manifestava-se agora, falando, sem nunca se mover e encarar Aoi. - Uruha...por fa...- porém o loiro interrompeu-o, continuando com o seu raciocínio. - ...Já viste?! Ela é tão bela, maravilhosa, mas toda a sua beleza vem do Sol...ela está eternamente dependente dele. - Uruha respirou fundo, tomando coragem para o que iria fazer a seguir. Levantou-se, começando a caminhar na direcção à cama, onde Aoi estava. Aoi congelou e a sua mente voou, com a mais tentadora visão que obteve. Uruha parecia quer tenta-lo, usava um boxer branco justo, deixando em evidência todos os contornos do seu corpo, usava uma camisa branca adornada por uma gravata preta. Aoi amaldiçoou-se pelos seus pensamentos pecaminosos. Uma parte do seu corpo começava a despertar com aquela simples visão. Uruha começou a gatinhar, subindo pelo corpo de Aoi. Sentou-se sobre os quadris do moreno, sem nunca retirar o seu olhar malandro do olhar angustiado e confuso do moreno. Aproximou, perigosamente, a face do pescoço exposto de Aoi, fazendo-o arrepiar-se com a sua respiração sonora, sobre a pele sensível de Aoi. - A Lua está dependente do Sol, da sua luz para brilhar...assim como eu estou dependente de ti, do teu amor para viver – Uruha sussurrou ao ouvido de Aoi, intercalando as palavras com lambidas e beijinhos no lóbulo da orelha, finalizando com leves dentadas. Aoi, com aquelas bonitas palavras, cerrou os olhos e a sua boca abriu-se levemente, involuntariamente. Soltou um gemido abafado. A felicidade que aquelas palavras proporcionavam era indescritível. Entregou-se por completo às carícias do amado. Buscou, a tudo o custo, algum grau de sanidade, mas esta estava-lhe a escapar demasiado rápido. Não podia resistir à tentação do loiro sentado sobre o seu corpo. Uruha sorriu vitorioso. Uma certa parte do corpo de Aoi, onde estava sentado, começava a manifestar-se cada vez mais. Aoi olhava para ele, confuso, o que pretendia, realmente, Uruha com toda aquela situação?! O loiro estendeu uma das mãos, procurando uma caixa que outrora tinha deixado sobre a cama. Encontrou-a ao lado do corpo de Aoi. - Os teus favoritos – Uruha sorria para ele – Bombons de licor...dos melhores que encontrei! - mostrava a caixa para Aoi, para que ele se pode-se certificar. - Uruha...o que é que se...- mais uma vez o loiro interrompeu-o, enfiando, forçosamente um chocolate na carnuda boca de Aoi. Uruha repetiu o gesto, retirando mais um pequeno doce. Deu uma leve trinca, deixando os seus lábios serem molhados pelo amargo licor. Deu o restante do bombom a Aoi, que abriu sem quaisquer receio a boca. Uruha continuou o mesmo processo, e Aoi aceitava de bom grado aquela troca de chocolates. Ao fim de algum tempo, o olhar de Uruha encheu-se de malícia. E de propósito, o loiro fez verter um pouco do licor sobre o peito moreno. - Oh Como eu sou desastrado! - olhava para Aoi, num misto de malícia e luxúria no olhar. Pousou os seus belos lábios sobre o peito de Aoi, sugando todo o licor aí derramado. Iniciou um processo que deixou Aoi fora de si. O loiro, com a sua língua húmida, lambia toda a região. Observava, divertido, todas as reacções desenhadas no rosto de Aoi. O mais velho gemia cada vez mais alto, era impossível controlar todo o prazer que estava a sentir com tudo aquele atrevimento do mais novo. - AHN!!!! - O moreno quase gritou, assim que sentiu a boca de Uruha morder o seu mamilo logo em seguida lambendo-o. - Isso geme para mim...vai!- Uruha estava a delirar com as sensações que estava a causar no guitarrista moreno e a sua voz começava a ficar rouca. O membro rijo de Aoi, prensava contra as nádegas do loiro, incentivando-o a continuar. Levou a mão ao membro de Aoi, alisando-o e apertando-o com força, fazendo o moreno contorcer-se de prazer. Uruha não poderia negar. Toda a tortura iniciada em Aoi estava a deixá-lo à beira da loucura. O seu pénis despertava ao som dos gemidos e da respiração ofegante proveniente daquele corpo tão belo, submisso às suas carícias. Mais um bombom foi retirado da caixa. E desta vez o licor foi deixado dentro do umbigo do moreno. O loiro iniciou uma trilha de beijos, desde do mamilo até ao tal orifício. Deixando para trás, um rasto de saliva na pele de Aoi. A língua penetrou o buraco, sugando tudo o líquido depositado. Desceu um pouco mais o rosto, ficando paralelo ao pénis, ainda coberto pelo boxer de Aoi. Olharam-se, transbordando desejo e tesão no olhar. O guitarrista mais velho estava desesperado. Seu membro pulsava, necessitava urgentemente de um contacto mais intenso. Porém, Uruha estava disposto a tortura-lo e prolongou os preliminares. Por mais que Aoi desejasse acabar com aquele “sofrimento” era Uruha quem ditava as regras. Distribuiu leves beijos e chupões nas coxas de Aoi, deixando por vezes marca. Sobre as virilhas deu longas e húmidas lambidelas, sem nunca tocar no pénis ou testículos do moreno. Para cúmulo do sofrimento do mais velho, Uruha decidiu começar a distribuir beijinhos por toda a extensão do boxer negro de Aoi. Aquilo era tortura...tortura com todas as letras. Aoi não controlava mais os gemidos e sentia que era capaz de atingir o orgasmo sem sequer o seu pénis ser tocado. Ciente que a excitação de Aoi estava a atingir níveis máximos, Uruha parou todas as carícias. Voltou a sentar-se sobre a cintura do moreno. Aoi olhava-o confuso, sem saber o porquê da atitude do loiro. Estava receoso de que Uruha se arrependesse e disse-se que tudo foi um erro e que não o ama. Seria uma dor imensa, não porque estivesse demasiado excitado, mas porque amava-o de verdade. Uruha olhou-o silencioso, retirando a gravata, jogando-a em cima da cama. Abriu vagarosamente um botão da sua camisa, enquanto Aoi olhava agora a pele clara que começava a aparecer. - Afirmam que o amor não existe! Não existe aquele sentimento, que pode ser mais forte, do que o impulso para nos mantermos vivos – continuou desapertando, botão por botão. - Tudo se resume a hormonas, a compostos químicos que fazem o cérebro despertar, caso as hormonas produzidas por dois seres sejam compatíveis. – Uruha prosseguiu, deixando cada vez mais Aoi baralhado com toda aquela conversa. - As informações da compatibilidade das hormonas, chegam-nos através do odor, da saliva e de características físicas. E tudo são mecanismos, que têm como fim, apenas, levar à continuidade da espécie. Aoi olhava-o curioso, não estava a perceber o porquê de toda aquela conversa, muito menos numa situação tão intensa como a que os dois estavam a viver. Mas a sua curiosidade estava desperta. “Será que ele apenas sente tesão por mim?! Será que não me ama?!”- Aoi começava a desesperar. Uruha finalmente retirou o último botão da camisa e jogou-a pelo ar, indiferente ao seu destino. Aoi não conseguia desviar o olhar da pele de Uruha, apesar da distância o odor daquele corpo perturbava-o, mais ainda agora que estava despido diante de si, apenas uns boxers ocultavam uma parte do seu corpo. - Mas será o amor que sinto por ti apenas compostos químicos?! Eu digo-te...- Uruha aproximou a face do rosto de Aoi. - Yuu...o meu coração está prestes a soltar do peito – colocou a mão sobre o peito – diz-me, serão hormonas? A dor que sinto cá dentro é química? A dor de te querer e não poder ter resume-se a uma fórmula matemática?! Aoi e Uruha olhavam-se profundamente nos olhos. O olhar de Aoi tornava-se cada vez mais brilhante, um brilho de lágrimas, não de tristeza mas de pura felicidade. - Não! É amor...um amor mais forte que a própria vida, Aoi! Já pensei no suicídio...cobardia, eu sei! Isto é um acto desesperado de um homem que te ama mais que o próprio oxigénio que o mantém vivo. Eu amo-te, yu... O moreno não o deixou terminar, impulsionou os seus lábios, violentamente, contra os de Uruha. O gesto bruto, fez o ferro das algemas perfurarem a pele dos pulsos enquanto um fio de sangue deslizava pelos seus musculados braços. Mas ele sentia necessidade de fazer isto, ele necessitava de dizer “Eu também te amo...Kouyou” Os lábios, tocavam-se calmamente, numa harmonia perfeita. As lágrimas de felicidade de Aoi misturavam-se com a saliva dos dois amantes. As línguas batalhavam por espaço na boca um do outro. Só cessaram o contacto quando o ar faltou nos pulmões. - Uruha...eu também... - Xiuuuu!!! - Uruha interrompia-o, mais uma vez, impedindo-o de falar com o dedo indicador sobre os carnudos lábios de Aoi. - Sê meu, pelo menos, esta noite. - Finalizou Uruha, afastando ligeiramente o rosto. O loiro, pressionou, o dedo indicador contra os lábios carnudos de Aoi. O moreno, por sua vez, abriu-os sem receio. Uruha adicionou mais um dedo, começando a fazer movimentos de vai e vem na boca de Aoi, os seus dedos eram completamente humedecidos pela saliva do moreno. Os membros, com aqueles simples gestos, estavam cada vez mais erectos. O pénis do moreno apertava cada vez mais contra as nádegas de Uruha, excitando-o cada vez mais, poderia sentir o quanto o moreno era favorecido pela mãe natureza. O volume era enorme e o loiro estava desejoso por satisfazê-lo. Uruha retirou os dedos de boca de Aoi, fazendo-o gemer em reprovação. Levou os mesmos dedos até aos próprios mamilos, e acariciou-os, apertando-os, por vezes, ferozmente, gemendo alto. Passeou os dedos pelo próprio corpo, brincando um pouco com a pele que se arrepiava á passagem. Olhava fascinado para o olhar de desespero do moreno. Levou a mão direita aos boxers e retirou-os de uma só vez. Aoi fechou os olhos e deixou cada vez mais gemidos escaparem dos seus lábios. - AHN...Uruha...AHN...desamarra-me! Uruha acomodou-se sobre os quadris do outro, fazendo movimentos de vai e vem que deixaram Aoi completamente descontrolado. O moreno debatia-se com a cama, tentando a tudo o custo soltar-se, apesar de inutilmente. - Na...Na...Na...foste um menino mau, agora vou ter que te castigar! Uruha levou a mão ao próprio membro, agarrando-o por completo. Iniciou movimentos calmos, torturantes para ambos. Aoi continuava-se a contorcer sobre a cama, não aguentava o facto de ter o loiro a masturbar-se em cima do seu corpo. - Gostas? - perguntava o loiro. Uruha pendeu a cabeça para trás e iniciou movimentos quase frenéticos no próprio pénis, e os seus gemidos confundiam-se com os de Aoi. Os corpos suavam, misturando o suor de ambos, assim como as respirações que ficavam cada vez mais sonoras. - Uruha... por favor desamarra-me... eu quero MUITO...tocar-te!!!- Aoi quase que implorou para o loiro. Uruha, sabia que se continuasse, tanto ele como Aoi atingiriam o orgasmo e iriam derramar os espermas sobre os corpos sem sequer terem aproveitado a noite ao máximo. Apressou-se a procurar a chave das algemas. Ele sabia, o melhor ainda estava para vir. Assim que solto, Aoi praticamente atirou-se para o corpo de Uruha, deixando este debaixo do seu corpo moreno. Iniciou um beijo repleto de desejo, expressando o quanto cheio de tesão estava. Com uma das mãos, sem quebrar o beijo, procurou a gravata de Uruha Vendou os olhos de Uruha com a gravata, de modo a que o loiro não pudesse ver nada. - E agora quem manda aqui? Aoi apertou com força os testículos do loiro. Uruha sorriu satisfeito. O moreno começou a retirar o próprio boxer com certa urgência. Começou a esfregar os pénis um contra o outro fazendo Uruha gemer alto, quase que gritar. - Já te disseram que pareces uma puta a gemer...Uruha? - E se te calasses e me fodesses de uma vez?! Aoi vibrou com as palavras do mais novo. Agarrou-o ao colo e levou-o para a varanda que se encontrava aberta. Desviou-se, a custo, das velas acesas que se encontravam pelo chão. Já na varanda, pousou Uruha no chão, e fechou a vidraça da grande janela. Agarrou Uruha pela cintura, prensando o corpo do loiro contra o vidro, agora fechado. Agarrou com violência as coxas do loiro, de forma a que Uruha envolvesse a sua cintura com as pernas. Uruha apertou cada vez mais as pernas, fazendo o seu corpo tocar com força o do moreno, iniciaram um beijo sem lábios, apenas uma batalha de línguas. Os pénis eram prensados pelos corpos ardentes, um contra o outro. Aoi começou a lamber todo o pescoço do mais novo. - Vai logo Aoi...fode-me de uma vez!!! Como um animal!! - Uruha pedia, entre gemidos ao ouvido do moreno. O mais velho, afastou as nádegas branquinhas do loiro, pressionou o próprio pénis contra a entrada de Uruha, e sem qualquer preparação ou lubrificação, Aoi penetrou de uma vez, sem dó nem piedade, o apertado Uruha, como que se quisesse violar o loirinho. Uruha gritou de dor. O membro de Aoi era extremamente grande. Sentia que estava completamente rasgado ao meio, a sua face era completamente preenchida de desespero, amanhã, com certeza, iria arrepender-se por ter pedido isto ao moreno, mas aí já seria tarde. Hoje era isto que ele queria, muito mais até... | |
| | | Saruska V.I.P.
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| Assunto: Re: *Lips Like Morphine* Seg Jan 12, 2009 10:21 pm | |
| ...Continuação- Estás bem? - Aoi perguntava, preocupado. Já estava completamente dentro de Uruha. - E se te mexesses e desses ao cu? - Uruha finalizou com uma chapada violenta na face de Aoi, que riu sarcasticamente. Aoi começou a movimentar-se ao início lentamente...agora era ele quem torturava Uruha. - Como és apertadinho...Kouyou! - Aoi sorria enquanto mordia a orelha de Uruha. Uruha, não contente com a penetração, começou ele mesmo a mover-se rapidamente. Saltava sobre a cintura de Aoi. O moreno gemeu descontroladamente diante do atrevimento de Uruha. A expressão de Uruha outrora de dor e incómodo, era agora de puro prazer. Aoi assumiu o controlo, agarrando firmemente a cintura, começando agora ele movimentos frenéticos dentro de Uruha, enquanto Uruha, só agora, retirava a gravata de frente dos olhos. - AHNNNNNNNNN- Uruha gritava, Aoi acabava de atingir a sua próstata. As unhas de Uruha estavam cravadas nas costas do seu moreninho, eram já vários os arranhões ai deixados, Uruha via a sua sanidade mental a voar com o vento...era prazer a 100%. Aoi repetiu o movimento, voltando a atingir o ponto sensível do loiro. Os gemidos de Uruha deixavam cada vez mais Aoi excitado...o seu auge estava próximo. - Isso...ahn...fode-me assim...ahn...faz-me vir...ahn...como uma...puta...AHN!!! - Uruha tentava a custo formular uma frase coerente. Os apertos que Uruha formulava em seu interior fizeram Aoi atingir o seu orgasmo dentro do corpo do loiro. Deixaram-se estar algum tempo até que o moreno murcha-se por completo. A fim de alguns minutos, o pénis esquecido de Uruha iria agora receber a atenção devida. Aoi retirou-se por completo de Uruha e ajoelhou-se diante deste, envolveu por completo o membro do loiro na sua boca. Sugou toda a glande, deslizando os lábios carnudos por toda a extensão do membro. O piercing de Aoi arranhava agradavelmente todo o pénis do mais novo. O moreno intercalava as chupadas com longas lambidas, uma das suas mãos brincava com os testículos a outra, fazia movimentos de vai e vem, acompanhando a penetração da boca. - Aoi eu vou...AAHHNN!!! O moreno não quebrou o contacto, pelo contrário, aumentou a pressão da sua boca no membro de Uruha. O loiro preencheu a boca do mais velho com o seu esperma quente. Aoi retirou a sua boca, sentou-se no chão a observar o loiro de olhos fechados apoiado na parede, a tentar controlar as ondas de energias que ainda percorriam o seu corpo e a sua respiração completamente descontrolada. Uruha deixou o próprio corpo escorregar pelo vidro até ao chão. Aoi veio ao seu encontro e beijo-o. Na boca do mais velho havia, ainda, o esperma do loiro e assim Uruha provou o seu sabor, ambos engoliram o líquido mutuamente. Aoi aninhou-se no peito de Uruha e assim ficaram algum tempo a ver lua e tudo o céu estrelado. - O meu pai, quando eu era pequenino, dizia que todos nós tínhamos uma estrela guia – Aoi quebrava o silêncio – uma estrela só nossa e de mais ninguém, só hoje, depois de tantos anos eu descobri que ele estava a mentir... Uruha olhava sorridente para Aoi...numa felicidade plena. - ...eu tenho uma estrela só minha, mas ela não está no céu...ela está aqui comigo, és tu Uru, a minha estrela guia – Aoi olhava intensamente nos olhos de Uruha. - Aoi, eu...- O moreno interrompeu-o - Deixa-me dizer-te o que queria dizer á bocado...Uruha, eu também te amo, muito, mais do que possas imaginar...por favor, aceita namorar comigo. Uruha atirou Aoi para o chão, saltando para cima do moreno. Deu pequenos selinhos nos lábios de Aoi intercalados com muitos “SIM...SIM...SIM...” Ambos agora olhavam-se sérios: - Yuu, sabias que os teus lábios são como Morfina?...São como que uma droga para mim. FIM!!!_______________________________ Queria pedir desculpas pelo post duplo =| E que não deu para postar tudo seguido. Eu intusiasmei-me uma beca...DEMAIS!!! Espero não ter tornado a fic chata com tanto promenor | |
| | | Tsuki Novo membro
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| Assunto: Re: *Lips Like Morphine* Ter Jan 13, 2009 4:06 pm | |
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| | | Saruska V.I.P.
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| | | | ChoMinTae Moderadora
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| Assunto: Re: *Lips Like Morphine* Ter Jan 13, 2009 8:03 pm | |
| OMG! OMG! OMG! OMG!!!! Eu nem sei o que dizer... AMEI! AMEI AMEI! Opá, tu tens noção que isto está PERFEITO?! Está tão linda, tão bem escrita, divertida... romântica... a parte do lemon está tão... OMG... excelente! Amei tudinho... da primeira à última palavra! <3 Descreves as cenas muito bem... Adoro a escrita! E já nem sei mais o que dizer... Foi das fics (one-shots) que eu mais gostei de ler até hoje... Podias fazer mais destas... *ajoelha-se aos pés da Saruska e implora* Mais uma vez AMEI, está PERFEITA! | |
| | | Di.manu Novo membro
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| Assunto: Re: *Lips Like Morphine* Qua Jan 14, 2009 11:25 pm | |
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| | | Di.manu Novo membro
Número de Mensagens : 45 Idade : 33 Localização : Santarém Hobbies : ouvir música, ler, escerver... The Gazette favorito : ruki Data de inscrição : 10/12/2008
| | | | Saruska V.I.P.
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| Assunto: Re: *Lips Like Morphine* Qua Jan 14, 2009 11:46 pm | |
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| | | ChoMinTae Moderadora
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| Assunto: Re: *Lips Like Morphine* Qui Jan 15, 2009 8:24 pm | |
| Não agradeças... Foi merecido! Eu amei tanto!!! *abraça a Saruska* Hum... Kai e Miyavi!!!! Escreve, sim... please... *faz olhinhos de Bambi* | |
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| Assunto: Re: *Lips Like Morphine* | |
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| | | | *Lips Like Morphine* | |
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