Obrigado Pon*, eu fico contente por teres gostado^^
Bem, esta parte ficou um bocado parva, e muito melosa xD
Anyway I hope you like it
________________
- Uru… está tudo b… - O moreno foi interrompido quando sentiu os braços do outro rodeando o seu pescoço.
Sem saber bem o que deveria fazer, Aoi abraça também Uruha.
- Kou, meu anjo, diz-me o que se passa. – Pediu – Eu estou preocupado, não te quero ver triste. – Fez uma pausa e notando o silêncio do outro, resolveu continuar – Uru, sabes que eu estou aqui para tudo o que precisares, não sabes?
- Obrigado Yuu. – Ele disse com um fio de voz contra o pescoço de Aoi, fazendo-o arrepiar. E claro que a sua voz pronunciando o seu nome foi algo que também não deu para resistir.
Com cuidado, resolveu afastar Uruha de si, de maneira a poder olhá-lo nos olhos. O mais novo parecia estar envergonhado, pois mantinha-se de cabeça baixa, fitando o chão.
Aoi reparou novamente em Uruha, como ele era lindo, e ficava tão querido e tão frágil a chorar… só dava vontade de abraçar e proteger. E por outro lado, aqueles lábios pecaminosos só davam vontade de beijar.
Num impulso o moreno avança um passo, põe uma das suas mãos na nuca do loiro e aproxima os seus lábios dos dele. Nessa altura Uruha levanta um pouco a sua cabeça, fazendo Aoi conseguir olhá-lo nos olhos.
O loiro sente um formigueiro pelo corpo todo quando o moreno encosta os seus lábios nos dele. Abre um pouco os seus para que a língua de Aoi se envolva com a sua.
Os dois envolvem-se num beijo carinhoso e quase sem malícia. Um beijo bem doce, contrastando como o amargo das lágrimas de Uruha.
Instantes depois, Aoi foi quebrando o beijo de uma forma lenta. Um pouco envergonhado olhou para o loiro e viu que os seus olhos estavam ainda mais brilhantes. Um pouco confuso com o que tinha acontecido tentou desculpar-se com o outro, mas antes que pudesse dizer alguma coisa sentiu os lábios de Uruha colados aos seus.
“Será que ele gostou?” – Foi a pergunta que Aoi fez a si mesmo quando beijava o loiro novamente. Quando quebraram o beijo sentiu o corpo do outro junto ao seu e os seus braços em seu redor.
- Aoi… obrigado por este momento. – Ele sussurrou no ouvido do mais velho.
- Tu… gostaste? – Aoi perguntou, um pouco receoso.
- Tu não gostaste? – Uruha perguntou também, afastando-se do moreno.
- Eu… gostei… gostei muito Uru.
Um pequeno sorriso formou-se nos lábios do loiro, que Aoi se apressou a beijar.
- Eu gosto muito de ti Yuu. – Uruha disse tímido, baixando a cabeça.
- Kou… - Aoi chamou, levando uma mão ao queixo do outro, fazendo-o olhar para ele. – Eu amo-te.
Uruha ficou paralisado quando ouviu aquelas palavras serem proferidas pelo outro.
- Eu… pensei que não gostasses de mim assim… - Disse, algum tempo depois. – Eu amo-te Yuu.
- Ora, porque é que eu não haveria de gostar de ti? Porque é que eu não haveria de amar-te?
- Não sei… tu és tão… perfeito e… - Fez uma pausa, sem saber o que havia de dizer – Eu nunca pensei que pudesses interessar-te por…mim.
- Kou… tu és tão lindo, tão maravilhoso… como alguém não pode gostar de ti? – Aoi falava, acarinhando uma das faces do outro.
Uruha mordia o lábio inferior, tentando que as lágrimas não caíssem dos seus olhos outra vez. Sentia os pedaços do seu coração se irem juntando pouco a pouco enquanto ouvia as palavras do ser à sua frente.
Os olhos do moreno, aqueles lábios carnudos, os olhos, a sua expressão tão doce…o guitarrista mais alto não aguentou: lançou-se nos braços dele outra vez. Era lá que se sentia bem, amado, protegido e… desejado. Percebeu isso quando os lábios de Aoi começaram a beijar o seu pescoço.
- Kou? – Uruha ouviu o moreno chamar bem perto do seu ouvido.
- S…sim Yuu?
- Queres ir até à minha casa? – Ele perguntou num tom malicioso.
- Quê? – Uruha fez-se um pouco de desentendido.
- Humm… melhor: queres ir jantar comigo? E depois podemos fazer qualquer coisa que… nos apetecer. – Aoi sorriu-lhe. – Aceitas?
- Claro que aceito.
- Então vamos!
- Yuu? – Uruha chamou.
- Sim Kou?
- Posso dizer-te uma coisa?
- Diz.
- Sabes que és como um comprimido?
- O quê? Como um comprimido? – Estranhou.
- Sim. – Uruha riu da expressão confusa do outro.
- Como assim?
- Melhor ainda, tu és melhor que comprimidos. – Aoi permaneceu calado, apenas olhando o loiro, que continuou – Tu és como um comprimido que quando eu tomo, faz-me sentir melhor, cura-me.
- Já me chamaram muita coisa, mas isso é a primeira vez. – Aoi disse rindo.
- É sério Yuu! – Uruha falou, encarando o homem à sua frente. – Eu estava super triste, super deprimido, sem vontade de nada e já estava a tomar remédios para isso, mas de nada adiantava. – O loiro fez uma pausa, olhando no fundo dos olhos de Aoi, e depois continuou – Mas depois que eu cheguei aqui e te vi, fiquei completamente curado. – Disse, meio envergonhado – Por isso eu digo que tu és como um comprimido que acaba com todas as minhas dores.
- Uru? Eu já disse que te amo?
- Já. – ele confirmou, dando uma risadinha.
- Então eu digo outra vez: Amo-te Kou!
Aoi ficou um tanto comovido com as palavras do outro. Voltou a tomar o loiro nos seus braços e beijou-o intensamente.
Fim______________________
Eu disse que tava muito meloso xD
E o fim ficou um bocado sem-graça... eu ainda estou a pensar se faço um lemon'zinho